Nascida em 1936, a paulista natural de Vinhedos interior de São Paulo, Adelaide sofreu da dor de ser órfâ de pai e mãe aos 7 anos de idade, sendo criada em orfanatos. Talvez, pela tamanha solidão, começou cedo a amizade com as letras escrevendo textos designados à mãe. Sua literatura é simples, com narrativas prazerosas e por isso, caiu no gosto popular.
Algumas obras possuem cunho sexual, com algumas narrativas de descobertas da sexualidade das moçoilas, deixando a dúvida se foi ali um relato de suas experiências de vida, para a época, foi considerada uma escritora pornográfica e que apelava para a sexualidade em seus textos, para mim, ela apenas externou sua sexualidade feminina. Esqueceram-se de falar que algumas de suas obras também possuíam cunho político.
Temos aqui mais uma mulher á frente de seu tempo. Não se casou, mas foi mãe adotiva. Morreu em 1992 e este ano fazem 20 anos de sua morte, tendo contabilizados mais de quarenta livros publicados.
Acredito que ela muito tem a contribuir para as leituras das mulheres contemporâneas! É uma de minhas prediletas!
Vamos nos deliciar com um pouquinho de seus escritos (na internet há pouca disponibilidade de suas obras e até mesmo informações da autora):
"O amor deve ser como água, puro e cristalino, como a terra, forte e bonito, como o ar, livre e solto... O amor é como os teus olhos que me fascinam, como a tua boca, que faz delirar, como tudo que lhe pertence, pois esse tudo foi tocado por suas mãos delicadas e macias. O amor é em si resumido em uma só palavra; você. Eternamente você!"
Abaixo, seguem algumas obras que valem a pena serem lidas:
O estudante, O estudante II, O estudante III, Meu professor, meu herói, Eu e o governador, Eu mataria o Presidente, entre outros.*
*Fonte: www. wikipédia.org.wiki
Ótimas leituras a todos!