Escarafunchei meus sonhos, encontrei-os todos mortos
Todas as minhas verdades, elas estavam frouxas
Entortaram-se os meus caminhos e encontrei afiados espinhos.
No labor dos dias, já não vejo a luz que busquei
Entre minhas vaidades, o reconhecimento que almejei
O que vejo é tudo ruir
E a minha vontade é partir.
É loucura querer parar e ficar aqui?
A estabilidade em alguma coisa é minha vontade e desejo
Mas parece que não é meu destino o que com tanto fervor almejo.
Por hora esta ansiedade me consome
E em tudo vejo desesperança e fastio
Ah, vaidade, teimosa em querer.
Ana Paula Duarte.
3 comentários:
Tanto os meus fracassos quanto as minhas vitórias duraram pouco. Não há nenhuma vitória profissional ou amorosa que garanta que a vida finalmente se arranjou e nenhuma derrota que seja a condenação final. As vitórias se desfazem como castelos atingidos pelas ondas, e as derrotas se transformam em momentos que prenunciam um começo novo. Enquanto a morte não nos tocar, pois só ela é definitiva, a sabedoria nos diz que vivemos sempre à mercê do imprevisível dos acidentes. Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá.
(Rubem Alves)
Adorei seu blog. Conheça o meu. Meu trabalho é voltado para as crianças.
http://escritorasilviatrevisani.blogspot.com/
Oi, Ana. Você não me conhece mas achei o seu blog lindo. A internet está me ajudando muito nestes ultimos meses. Estou pensando em montar um blog de poesias e poemas. Bjs Eduardo Araújo
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